Fake News: Satanás virá ao Brasil
A notícia falsa “Pastor garante que satanás virá ao Brasil” voltou a circular nas redes sociais nos últimos dias. Na publicação, o pastor João Dionísio de Almeida, suposto líder da igreja Assembleia Renovada do Espírito de Deus –que não existe—diz que o Brasil está coberto de trevas e o grande dia do arrependimento está chegando.
De acordo com o site Gospel Prime, a “fake News” foi ‘reciclada’ no ano passado pelo site humorístico Jesus Manero, que publica notícias inventadas, a título de humor, e que já postou diversas ofensas a religião cristã”.
Uma rápida busca no Facebook ou no Google mostra que a mesma notícia falsa vem sendo republicada há pelo menos dois anos na internet. Em uma das publicações dia que o “belzebu” vai aparecer no dia 22 de abril. Já em outra, no dia 15, mas nenhuma diz em que ano.
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Como saber se a notícia é real ou um boato?
Recebeu uma mensagem via redes sociais ou WhatsApp e ficou em dúvida se aquela história é verdade? Antes de compartilhar, vale dar uma checada rápida e, assim, evitar que as notícias falsas, ou fake news, se multipliquem por aí. E como fazer isso?
1. Leia a mensagem completa
Mensagens falsas geralmente têm poucos detalhes, um texto vago e genérico, repleto de adjetivos e trechos em maiúsculas, que termina com um acontecimento trágico/dramático e muitos erros de português. Fique alerta! Quando a informação é frágil, é necessário usar de artifícios para dar uma inflada nela e fazer com que você acredite que ela é real.
2. Confira quando o tal fato ocorreu
Boatos não costumam ter a data de quando o pretenso fato aconteceu _ e, por isso, eles costumam ter vida longa, já que podem circular eternamente. Há também quem divulgue notícias reais, mas que aconteceram há anos e hoje não fazem mais sentido, como informações referentes a epidemias que não existem mais e decisões de governos antigos.
3. Pesquise no Google
Sites como o Boatos.org, parceiro do Catraca Livre, e o E-Farsas fazem checagem de boatos de forma profissional. Discursos de políticos podem ser conferidos no Aos Fatos e na Agência Lupa. Além de conferir nestas plataformas, veja quais os sites que falam da tal notícia numa busca rápida no Google: se não houver nenhum site jornalístico confiável falando sobre o tema, evite compartilhar a informação.
4. Quem falou?
Quem é a fonte da mensagem? Boatos nem sempre citam quem é o autor da informação e, às vezes, mencionam alguma fonte conhecida, mas não incluem links que confirmem isso. Há também sites que disseminam informações falsas que clonam páginas de portais de notícias e têm um nome parecido com o destes portais. Parecidos, mas não são os originais. Vá até os originais e cheque se a informação foi publicada realmente.
5. Ficou na dúvida?
Então seja forte e não siga aquele recado que vem ao pé de quase todo boato (“Na dúvida, estou compartilhando”). Segure a vontade e não passe a informação adiante.