Família descobre estupro após menino de 8 anos revelar ‘gravidez’
A vítima disse aos pais que “nasceria um bebê” da barriga dele
Um homem de 39 anos foi preso pela Polícia Civil em Cubatão, no litoral de São Paulo, acusado de estuprar uma criança de 8 anos. As autoridades chegaram até o suspeito após o garoto dizer para a família que estava “grávido”.
De acordo com informações do portal G1, o menino, assustado, disse aos pais que “nasceria um bebê” da barriga dele.
“A família estava reunida, no domingo de eleições, quando o menino comentou com os pais que um bebê iria sair da barriga deles. Eles conversaram com o filho, que disse o que havia acontecido no dia anterior”, disse a delegada Mayla Ferreira Hadid, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.
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O garoto foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML), que confirmaram, preliminarmente, o abuso sexual cometido por Gerivaldo Andrade do Espírito Santo, de 39 anos.
Ainda segundo os investigadores, o crime aconteceu em uma casa vizinha à da vítima. “Gerivaldo trabalha como cuidador de idosos aos fins de semana e, nessa residência, vive um conhecido da família do menino, que foi até lá e acabou surpreendido pelo homem”, contou Hadid.
Conforme a delegada, Gerivaldo confessou o crime e não resistiu à prisão. “Apreendemos o celular dele, que tinha imagens de pornografia infantil. Ele alegou que era de grupos de WhatsApp. Registramos o flagrante pelo armazenamento desse conteúdo”.
DENUNCIE – DISQUE 100
Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutleares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias.
Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher. (Fonte: Unicef)