Família descobre estupro após menino de 8 anos revelar ‘gravidez’

A vítima disse aos pais que “nasceria um bebê” da barriga dele

11/10/2018 21:05

Homem confessou o crime, segundo a polícia
Homem confessou o crime, segundo a polícia - Divulgação/PolíciaCivil

Um homem de 39 anos foi preso pela Polícia Civil em Cubatão, no litoral de São Paulo, acusado de estuprar uma criança de 8 anos. As autoridades chegaram até o suspeito após o garoto dizer para a família que estava “grávido”.

De acordo com informações do portal G1, o menino, assustado, disse aos pais que “nasceria um bebê” da barriga dele.

“A família estava reunida, no domingo de eleições, quando o menino comentou com os pais que um bebê iria sair da barriga deles. Eles conversaram com o filho, que disse o que havia acontecido no dia anterior”, disse a delegada Mayla Ferreira Hadid, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.

O garoto foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML), que confirmaram, preliminarmente, o abuso sexual cometido por Gerivaldo Andrade do Espírito Santo, de 39 anos.

Ainda segundo os investigadores, o crime aconteceu em uma casa vizinha à da vítima. “Gerivaldo trabalha como cuidador de idosos aos fins de semana e, nessa residência, vive um conhecido da família do menino, que foi até lá e acabou surpreendido pelo homem”, contou Hadid.

Conforme a delegada, Gerivaldo confessou o crime e não resistiu à prisão. “Apreendemos o celular dele, que tinha imagens de pornografia infantil. Ele alegou que era de grupos de WhatsApp. Registramos o flagrante pelo armazenamento desse conteúdo”.

DENUNCIE – DISQUE 100

Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutleares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias. 
Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher. (Fonte: Unicef)