Fernando de Noronha sai na frente e proíbe o uso de plástico
Copos, garfos, sacolas e garrafas não podem mais entrar no arquipélago; medida foi tomada para preservar animais e paisagens
Para preservar a fauna e as paisagens naturais estonteantes, o arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, proibiu a entrada, a comercialização e o uso de plásticos e isopores na ilha. Com isso, copos, pratos, sacolas e garrafas com capacidade inferior a 500 ml não podem mais ser utilizados.
A medida passa a valer no dia 13 de março, sujeita à multa por descumprimento. Estabelecimentos e moradores terão três meses para tirar de circulação embalagens e recipientes. A decisão inclui produtos descartáveis e materiais plásticos com potencial de se tornar um artigo poluente.
O objetivo é reduzir o consumo e o impacto que os materiais causam no meio ambiente. Essa diminuição já é considerado um dos grandes desafios do mundo atual. De acordo com a ONU Meio Ambiente, na última década, foi produzido mais plástico do que em todo o século passado.
Pesquisas apontam que, se nada for feito para frear o uso do material, em 2050 terão mais plásticos do que peixes nos oceanos. Nesse sentido, Fernando de Noronha sai na frente na corrida pela preservação ambiental, com a medida mais restritiva até o momento no Brasil.