Flávio Bolsonaro diz que Pix é criação de seu pai e é desmascarado; Veja como surgiu
O Pix não foi uma iniciativa do governo do presidente Jair Bolsonaro como seu filho tentou emplacar
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) está sendo desmentido nas redes sociais após em uma publicação, nesta quinta-feira, 9 ele afirmar que o Pix é uma iniciativa do governo de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O filho mais velho do presidente tentou na post atribuir o sucesso da ferramenta de pagamento ao ao governo de seu pai. Na legenda da publicação, Flávio Bolsonaro diz que a “iniciativa lançada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro facilitou os negócios de milhões de brasileiros, especialmente os informais durante a pandemia”.
Porém, o post não emplacou como Flávio Bolsonaro gostaria e ele passou a receber muitas críticas por tentar vincular o Pix a Bolsonaro.
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“Mentiroso. A primeira portaria de criação do Pix foi assinada em 2016, na gestão de outro presidente. É um projeto de servidores DE Estado que trabalham no Banco Central. Não se utilize deste projeto que não teve nenhum apoio do governo para fins eleitorais!!!”, publicou um usuário.
“Mentira! O Pix foi criado pelos funcionários do Banco Central”, disse outro.
“Dê crédito a quem merece, os seus servidores”, disse outra usuária.
“O Pix não tem absolutamente nada a ver com Bolsonaro. Zero. O Pix, na verdade, saiu apesar dele”, defendeu outro seguidor.
Criação do Pix
O Pix foi lançado pelo Banco Central em novembro de 2021. A proposta é oferecer um meio de pagamento disponível 24 horas, sete dias por semana, veloz, com liquidação ou transferências concluídas em 10 segundos e conveniente, com a experiência focada no usuário.
Sendo assim, o Banco Central garante a segurança de todas as operações, seja transferência, pagamento de qualquer tipo e valor entre pessoas e empresas.
Se tivermos que atribuir a criação do Pix á uma pessoa, o mais justo seria dizer que foi gerente de Gestão e Operação do Pix do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, que inclusive, foi o único brasileiro a figurar na lista da Bloomberg, que reúne personalidades e ideias que impactaram negócios, entretenimento, finanças, política, ciência e tecnologia em 2021.
“O sistema de pagamento móvel mais que dobrou sua base de usuários este ano, para 113 milhões no último dia de outubro, de 56 milhões no final de 2020”, exalta a lista do Bloomberg.