Fórum reflete sobre a vida dos imigrantes e refugiados no Brasil
Evento gratuito acontece no dia 20 de setembro no Auditório do Masp, em São Paulo
No Brasil, até o final de 2016, haviam 10.418 pessoas reconhecidas como refugiadas, segundo o Conare (Comitê Nacional para o Refugiados), vindas principalmente da Síria, que vive uma guerra civil desde 2011. No ano passado, foram 35.464 pedidos de refúgio – a maioria do Senegal.
Para abordar essa questão, a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (FAMBRAS) vai promover, no próximo dia 20 de setembro, o “I Fórum sobre Imigrantes e Refugiados no Brasil“. O evento, que ocorrerá no Auditório do Masp, em São Paulo, é gratuito e tem inscrições limitadas (veja aqui).
Estruturado em dois grandes painéis de debates – sempre com espaços para a participação do público – o fórum “E eu, onde fico?” discutirá as políticas públicas no país e a importância das entidades sociais, bem como a exposição na mídia e o impacto da crise dos refugiados.
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O evento terá participações de diversos especialistas no assunto, como Maria Laura Canineu (Diretora da Human Rights Watch no Brasil), Isabel Marquez (Representante do ACNUR, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados no Brasil), Vivianne Reis (Presidente das ong IKMR, I Know My Rights), entre outros. A programação também contará com apresentação do Coral de Jolie, composto por crianças refugiadas, além de vídeos e depoimentos.
Além de refletir sobre a crise migratória, a intenção do fórum é formalizar a “Carta do I Fórum sobre Imigrantes e Refugiados no Brasil”, com conteúdo redigido, aprovado e assinado por todos os palestrantes. A ideia é que o documento reúna uma proposta coletiva de intenções em prol dos refugiados e seja encaminhado às autoridades.
“Sabemos que a crise mundial dos refugiados vem suscitando debates, muitas vezes, pautados por preconceito e desinformação. Aqui no Brasil, também já é percebido algo neste sentido: há grupos que disseminam um discurso de ódio contra os estrangeiros que encontraram no Brasil um lugar para recomeçar”, afirma justifica o vice-presidente da FAMBRAS, Ali Hussein el Zoghbi.
Para fazer a inscrição gratuita, clique neste link.
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