Freira ajuda travestis e transexuais em processo de reinserção social

A freira Mônica Astorga, que vive em Neuquén, na Argentina, auxilia há 10 anos um grupo de travestis e transexuais que decidiram largar a prostituição e as drogas para viver um processo de recuperação e reinserção social.

A iniciativa de Astorga surgiu em 2005, quando uma travesti chamada Romina foi até à paróquia de Nossa Senhora de Lourdes para oferecer um dízimo. Quando o padre soube que o dinheiro vinha da prostituição, a encaminhou ao mosteiro das carmelitas, onde conheceu a irmã Mônica.

A freira Mônica Astorga auxilia há 10 anos um grupo de travestis e transexuais
A freira Mônica Astorga auxilia há 10 anos um grupo de travestis e transexuais

Romina contou à Mônica que ela e muitas amigas queriam deixar a prostituição, mas não tinham outras opções e perspectivas de vida. Então, a religiosa propôs marcar um encontro para todas elas compartilharem suas experiências.

A freira, que se sentiu tocada com os relatos, decidiu as ajudar. Entrou em contato com as autoridades da Cáritas e com o bispo diocesano e começou um projeto de salão de beleza e uma cooperativa de costura, enquanto providenciava uma casa para as reuniões.

Nos projetos, elas ganharam um novo emprego e perspectiva de vida
Nos projetos, elas ganharam um novo emprego e perspectiva de vida

Nos projetos, as travestis e transexuais ganharam um novo emprego e puderam se reintegrar na sociedade. De acordo com Astorga, o Papa Francisco conhece seu trabalho e a incentiva a continuar.

Assista ao vídeo da entrevista (em espanhol).