Frio vai deixar saudade? Saiba quando chega a próxima massa de ar polar
A chamada "erupção polar" perde força nesta semana; Norte e Nordeste poderão ter chuvas fortes
A onda de frio que chegou ao Brasil na última semana começa a perder força nesta segunda-feira, 23. A tempestade subtropical Yakecan se deslocou para o alto-mar e pressão polar que estava no Sul está se dissipando, o que permitirá a elevação gradual da temperatura.
Quem gosta de ficar embaixo dos cobertores vai ter que esperar até a primeira quinzena de junho para a próxima onda de frio, que promete ser tão intensa quanto a dos últimos dias.
Segundo o site de meteorologia ClimaTempo, em uma previsão estendida, o que pode gerar imprecisões, os modelos meteorológicos indicam que “em meados de junho, há previsão para a chegada de uma nova massa de ar polar”.
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Ainda de acordo com o Clima Tempo, até o fim de maio os dias seguem o dentro da normalidade. Considerando a época do ano, a previsão é de temperaturas agradáveis também para a região Sul.
“A massa de ar seco atuando no centro-sul do Brasil, os índices de umidade do ar tendem a cair, volta a chover sobre o Rio Grande do Sul ao longo da semana e os dias terão grande amplitude térmica, ou seja, manhãs e noites frias, mas com tardes quentes.”
Olívio Bahia, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), disse que “periodicamente, em algum momento, você tem uma entrada de ar frio, como foi o caso agora, parece que a estação fria mesmo começou mais cedo, o que a gente chama de variabilidade anual.”
O Norte e o Nordeste ainda terão uma semana com fortes pancadas de chuva, pois a presença da frente fria na região ainda favorece o surgimento de temporais, chamado de “rescaldo”.
O Inmet informa que as atualizações das previsões de tempo indicam volumes elevados de chuva. O início desta semana tende a permanecer chuvoso no Nordeste.
Frio e chuva em ano de La Niña
Nos anos de La Niña, o Brasil costuma ter mais chuvas na região Sul e estiagem nas regiões Norte e Nordeste. O fenômeno se caracteriza pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico e, por isso, invernos mais rigorosos.