Para economizar gasolina, polícia de SP reduz patrulhamento

Outra medida emergencial é a suspensão de todos os serviços burocráticos e sem urgência

24/05/2018 18:34 / Atualizado em 05/05/2020 10:39

A Polícia Militar vai operar com patrulhamento reduzido
A Polícia Militar vai operar com patrulhamento reduzido - Getty Images

A falta de abastecimento de combustível no estado de São Paulo, causada pela greve dos caminhoneiros, levou a Polícia Militar a optar pela redução do patrulhamento para economizar gasolina.

Na tarde desta quinta-feira, dia 24, a cúpula da corporação decidiu que as viaturas ficarão mais tempo estacionadas em pontos de patrulhamento. Em um dia normal, o veículo da PM fica 40 minutos rodando e outros 20 minutos estacionado. Agora, nesse esquema para poupar combustível, serão 30 minutos em ronda e 30 minutos estacionado.

Além disso, outra medida emergencial é a suspensão de todos os serviços burocráticos e sem urgência, como a entrega de documentos. Dessa forma, a gasolina disponível será usada apenas para o serviço de patrulhamento.

Os carros da corporação são abastecidos em postos comuns, com um cartão como o de crédito, mas têm estoques emergenciais em unidades específicas de cada região do estado. O comando das regiões tem contato com as distribuidoras para evitar o desabastecimento da frota.

A Polícia Militar de São Paulo conta com 18.500 veículos espalhados no estado, incluindo os Bombeiros.

Caminhoneiros protestam contra elevação no preço do diesel
Caminhoneiros protestam contra elevação no preço do diesel - Valter Campanato/ Agência Brasil

Transporte

Em seu quarto dia, a greve dos caminhoneiros afetou o transporte público de diversas cidades do Brasil. Por causa da dificuldade no abastecimento de combustível, as empresas estão reduzindo o número de ônibus em circulação. Caso a paralisação persista, a situação pode ficar crítica a partir de sábado.

Os impactos da greve foram sentidos em outros setores econômicos. Além da falta de gasolina, há relatos de desabastecimento de alimentos, especialmente de produtos como frutas, verduras e legumes. Desde segunda-feira, 21, caminhoneiros bloqueiam as principais estradas do país em protesto contra o aumento nos preços dos combustíveis e pedem ao governo a redução de impostos.

  • Confira a situação do transporte de algumas cidades no Brasil: