Grupo protesta contra supermercado que impediu jovem de usar short curto

A manifestação contra a ação homofóbica do segurança do estabelecimento, em Salvador, foi chamada de 'Ocupação do Shortinho '

Após o estudante de psicologia Marcos Pascoal  ser impedido pelo segurança de entrar em um supermercado da rede Walmart, do Grupo Big, no bairro de Itapuã, em Salvador, no último dia 19, por usar um short curto, um grupo foi à porta do mercado na quinta-feira, 24, protestar conta a atitude homofóbica. A manifestação foi chamada de “Ocupação do Shortinho”.

Grupo protesta contra mercado que impediu jovem de usar short curto
Créditos: Reprodução/Instagram
Grupo protesta contra mercado que impediu jovem de usar short curto

A mobilização do protesto começou entre os amigos do jovem estudante e ganhou na cidade, incluindo movimentos LGBTQIA+, a Associação de Moradores de Itapuã e diversas ONGs de Salvador.

“A vítima é uma pessoa da nossa rede afetiva, por isso estamos também acolhendo e acompanhando o caso. Nosso objetivo principal era conscientizar a população da importância de todo e qualquer estabelecimento comercial respeitar a diversidade na capital baiana”, contou Petra Peron, militante do movimento LGBTQI+, para o site ‘Universa’, do Uol.

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Ocupação realizada na tarde de 24 de setembro – “Ocupação do shortinho” em frente ao @walmart Itapuã.

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Entenda o caso:

Um jovem estudante de psicologia denunciou, em seu perfil no Twitter, ter sofrido preconceito em um supermercado no bairro de Itapuã, em Salvador, ao ser barrado na entrada por usar um short curto. Segundo Marcos Pascoal, de 25 anos, dois seguranças de uma unidade do Walmart, do Grupo Big, tentaram o impedir de entrar no estabelecimento na noite de sábado, 19.

O jovem contou em uma série de posts que o funcionário do supermercado fazia sinais de negativo quando ele tentava entrar no estabelecimento. Em nota, o Grupo BIG, responsável pela administração do supermercado, disse que o caso é “inadmissível”

“Eu estava entrando no supermercado com minha amiga, na porta tinha um funcionário com deficiência, que na hora que fui entrar, apontou para o meu short e fez sinal de negativo, de que eu não poderia entrar ali. Eu, de primeira não entendi, achei que fosse uma brincadeira de tamanho absurdo, olhei para o lado e estava um segurança, que não me respondeu nada”, contou Marcos Pascoal.

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