Homem agride ex-mulher com martelo por não aceitar o fim do casamento

O ex-casal tem uma filha de dois anos que não foi poupada e viu, dentro de casa, o pai espancando a mãe ao ponto de deixá-la com o nariz quebrado

Por: Redação

Um homem agrediu a ex-mulher com um martelo por não aceitar o fim do casamento, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ), no último sábado, 24. Yan Gouvea, de 25 anos, invadiu a casa, onde morou, com Marcela Marinho, de 18 anos, com quem tem uma filha, de 2 anos, enquanto as duas estavam dormindo, por volta de 4h da manhã e golpeou a jovem mãe.

Homem agride ex-mulher com martelo por não aceitar o fim do casamento
Créditos: Arquivo Pessoal
Homem agride ex-mulher com martelo por não aceitar o fim do casamento

“Ele sempre foi agressivo, falava que eu o desobedecia por causa de ciúmes, que não gostava de certas roupas que eu usava, que eu ficava muito nas redes sociais, reclamava das minhas amizades, que a minha irmã não podia me visitar”, diz Marcela em entrevista ao jornal O Dia.

A vítima conta que, além dos socos e pontapés, Yan tentou usar uma faca de mesa, que quebrou quando ia esfaqueá-la. Um martelo também foi usado contra a jovem. A agressão a deixou com um nariz quebrado e quatro pontos na sobrancelha. Isso tudo na frente da filha do casal, de apenas dois anos.

“Ele me enforcava e eu desmaiava. Isso falando que eu estava levando a nossa filha para casa de homem, que eu só saía para ficar com homem, que se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém e que iria tirar a minha filha de mim”, explicou. Hoje, com o rosto todo inchado, ela aguarda uma melhora no nariz para saber se vai precisar operá-lo.

Marcela pediu ajuda aos vizinhos, que a levaram para um posto de saúde da região. De lá, policiais a levaram para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (Saracuruna).

No domingo, a balconista procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias para prestar queixa. Yan vai responder pelo crime de tentativa de feminicídio.

“Ele está sendo procurado para que a gente possa ouvi-lo. Também pedimos medida protetiva e cautelar para a Marcela. O caso é grave, mas infelizmente é muito comum em investigações da Deam de Caxias”, contou a delegada ao jornal “O Dia”.