Homem é suspeito de matar ex-esposa a facadas no Rio

Segundo amigos e familiares, o casal estava separado há cinco meses, mas o homem não aceitava o fim do relacionamento

O suspeito, Vanclécio Cordeiro, está foragido
Créditos: Reprodução / Facebook
O suspeito, Vanclécio Cordeiro, está foragido

Fernanda Siqueira, de 29 anos, foi assassinada a facadas na porta de sua casa, localizada em Vicente de Carvalho, zona norte do Rio de Janeiro, na noite deste domingo, 18. O principal suspeito é o ex-marido, Vanclécio Cordeiro, de 28 anos, que não teria aceitado o fim do casamento. Ele está foragido.

De acordo com testemunhas, Fernanda estava na frente do prédio para devolver a chave do imóvel quando o homem a esfaqueou no pescoço. A vítima foi levada por vizinhos ao Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

“Foi na calçada, todo mundo viu. Ainda tentaram empurrá-lo, mas ele conseguiu golpear a Fernanda e foi embora logo em seguida, no carro dele”, disse uma testemunha ao jornal Extra.

No momento da fuga, o suspeito perdeu o controle da direção e invadiu a pista do BRT, perto da estação Marambaia, em Vicente de Carvalho. Quando a polícia chegou, ele já tinha fugido a pé e abandonado o veículo.

O caso já está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios, que ouviu alguns parentes de Fernanda. Amigos afirmaram que o casal estava separado havia cinco meses.

Veja como denunciar a violência doméstica

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia, 180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.