Homem joga mulher de carro em movimento e depois atropela

Ele ainda desceu do automóvel e disse que a vítima estava de “frescura"

Uma mulher de 38 anos foi jogada de um carro em movimento e atropelada em São Vicente (SP). O condutor é marido da vítima, que conseguiu fugir. Ela foi levada para o hospital municipal.

Homem joga mulher de carro em movimento e depois atropela
Créditos: Reprodução/Google Maps
Homem joga mulher de carro em movimento e depois atropela

Segundo testemunhas, depois de atropelar a esposa, ele saiu do veículo, riu e disse à vitima que ela estava “de frescura”. Depois usou o carro para escapar do local.

Eles voltavam para a casa na noite do último sábado, 17, depois de uma festa, e discutiram. A vítima disse à polícia que ele, nos quatro anos que estão juntos, nunca foi agressivo.

Como denunciar violência doméstica

Em Teresina, a violência contra a mulher mostrou mais uma de suas faces perversas
Créditos: Cineberg/iStock
Em Teresina, a violência contra a mulher mostrou mais uma de suas faces perversas

Os casos de violência doméstica que viram processos no Poder Judiciário começam em diferentes canais do sistema de justiça, como delegacias de polícia (comuns e voltadas à defesa da mulher), disque-denúncia, promotorias e defensorias públicas.

Disque 180

O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.

Disque 100

O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.

Polícia Militar (190)

A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.

Delegacia da Mulher

Um levantamento feito pelo portal Gênero e Número, mostra que existem apenas 21 delegacias especializadas no atendimento às mulheres com funcionamento 24 horas em todo o país. Dessas, só São Paulo e Rio de Janeiro possuem delegacias fora das capitais.