Homem mata companheira e tenta fingir que foi suicídio

Assassino fugiu do local depois de pedir socorro e simular que a mulher havia se matado

10/11/2019 22:18 / Atualizado em 02/12/2019 15:37

Na madrugada deste domingo, 10, um homem, de 21 anos, atirou na cabeça da companheira e pediu socorro aos vizinhos dizendo que ela, de 19, havia tentado suicídio. Eles tinha união estável. O crime aconteceu em Osasco, na Grande São Paulo.

Uma das testemunhas disse que chamou o resgate  depois de ouvir os gritos de socorro do companheiro, que alegava que ela tentou se matar com um tiro. O suspeito fugiu logo depois.

Homem deixou o local do crime depois de simular que ela se matara
Homem deixou o local do crime depois de simular que ela se matara - Getty Images/iStockphoto

Ela foi levada à Unidade Pronto Atendimento Vila Menck com vida, mas não resistiu e morreu. O boletim de ocorrência foi registrado no 10º Distrito Policial de Osasco e, depois, encaminhado ao 7º DP. O crime será investigado como feminicídio.

Feminicídio

Desde 2015 existe uma lei que considera o feminicídio crime hediondo com pena de 12 a 30 anos de prisão. Feminicídio envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher e violência doméstica e familiar. A lei define feminicídio como “o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino”, e a pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Atualmente, só no Brasil, o número de mulheres que morrem ou são violentadas é alarmante, e demanda conscientização sobre os direitos e liberdades de cada um. No período de 1 ano, entre março de 2016 e 2017, o país registrou 8 casos do crime por dia.

Assédio e violência são as principais preocupações das mulheres. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Ipsos em 27 países, incluindo o Brasil. Conheça o estudo.