Homem mata ex-mulher após relação sexual no MS

Segundo a polícia, 30 minutos antes de matar a ex, homem teve relação sexual com a vítima

11/05/2019 21:35

Na madrugada deste sábado, 11, João Gonçalves da Silva, de 39 anos, matou Luana Pricila Oliveira Silva, de 26 anos, a tiros. Depois, atirou na própria cabeça. A polícia afirmou que ele teve relação sexual com a vítima antes do assassinato. O crime aconteceu em Campo Grande (MS).

Gonçalves da Silva tinha dois boletins de ocorrência registrados pela vítima, por ameaça e por lesão corporal dolosa, e um outro B.O., na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente (Depca), por estupro de vulnerável – ele teria estuprado uma garota de 8 anos.

Testemunhas disseram que ele manteve relação sexual com a vítima
Testemunhas disseram que ele manteve relação sexual com a vítima - welcomia/iStock

“As testemunhas disseram que ele manteve relação sexual com ela e, após meia hora, ouviram os disparos”, relatou delegada plantonista Elaine Benicasa ao G1. “Um dos funcionários, que seria o namorado de uma das proprietárias, arrombou a porta e a encontrou morta na cama”.

Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Feminicídio

Apenas no 1º trimestre deste ano no estado de São Paulo, os casos de feminicídio aumentaram 76%.

Desde 2015 existe uma lei que considera o feminicídio crime hediondo com pena de 12 a 30 anos de prisão. Feminicídio envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher e violência doméstica e familiar. A lei define feminicídio como “o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino”, e a pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos.