Jair Bolsonaro: como ele reagiria se tivesse um filho gay?
Essa frase acima não é Fake News. Checamos em várias fontes.
Em entrevista à revista Playboy em junho de 2011 Jair Bolsonaro afirmou que prefere um filho morto a um herdeiro gay e diz que ser vizinho de um casal homossexual é motivo de desvalorização de imóvel.
“Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo”, disse.
Em outro trecho, ele acrescenta: “se um casal homossexual vier morar do meu lado, isso vai desvalorizar a minha casa! Se eles andarem de mão dada e derem beijinho, desvaloriza”.
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Acrescentamos um vídeo em que ele diz que “porrada” é um jeito de “curar” um filho gay
https://www.youtube.com/watch?v=QJNy08VoLZs
Aprenda a não cair em notícias falsas
1. Leia a mensagem completa
Mensagens falsas geralmente têm poucos detalhes, um texto vago e genérico, repleto de adjetivos e trechos em maiúsculas, que termina com um acontecimento trágico/dramático e muitos erros de português. Fique alerta! Quando a informação é frágil, é necessário usar de artifícios para dar uma inflada nela e fazer com que você acredite que ela é real.
2. Confira quando o tal fato ocorreu
Boatos não costumam ter a data de quando o pretenso fato aconteceu _ e, por isso, eles costumam ter vida longa, já que podem circular eternamente. Há também quem divulgue notícias reais, mas que aconteceram há anos e hoje não fazem mais sentido, como informações referentes a epidemias que não existem mais e decisões de governos antigos.
3. Pesquise no Google
Sites como o Boatos.org, parceiro do Catraca Livre, e o E-Farsas fazem checagem de boatos de forma profissional. Discursos de políticos podem ser conferidos no Aos Fatos e na Agência Lupa. Além de conferir nestas plataformas, veja quais os sites que falam da tal notícia numa busca rápida no Google: se não houver nenhum site jornalístico confiável falando sobre o tema, evite compartilhar a informação.
4. Quem falou?
Quem é a fonte da mensagem? Boatos nem sempre citam quem é o autor da informação e, às vezes, mencionam alguma fonte conhecida, mas não incluem links que confirmem isso. Há também sites que disseminam informações falsas que clonam páginas de portais de notícias e têm um nome parecido com o destes portais. Parecidos, mas não são os originais. Vá até os originais e cheque se a informação foi publicada realmente.
5. Veja se uma foto é real
Se você desconfiar da veracidade de alguma foto, procure observá-la bem e reconhecer se houve alguma alteração. Fique atento: a internet está repleta de montagens falsas. Além disso, o serviço de busca Google tem uma ferramenta que possibilita a localização de imagens com as mesmas características da foto baixada no seu computador ou de uma URL.
Para fazer a pesquisa, acesse o Google Imagens neste link, clique no ícone de câmera fotográfica e escolha o método de busca a ser utilizado: “Paste image URL”, para jogar o link direto de uma foto, ou “Upload an image”, para selecionar uma imagem armazenado no seu computador. Em seguida, você será redirecionado para a página com os resultados e poderá conferir por quais sites o conteúdo foi publicado.
6. Ficou na dúvida?
Então seja forte e não siga aquele recado que vem ao pé de quase todo boato (“Na dúvida, estou compartilhando”). Segure a vontade e não passe a informação adiante.