Lutador é acusado de espancar morador de rua até a morte no RJ

Câmeras de segurança flagraram as agressões, que duraram pouco mais de um minuto

09/03/2021 10:24

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do lutador de jiu-jitsu João Antonio Vieira de Souza, de 40 anos. Ele é acusado de espancar até a morte um morador de rua em Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro. O crime ocorreu em dezembro do ano passado.

As agressões foram flagradas por câmeras de segurança. A filha do lutador, Jeniffer Soares Vieira de Souza, de 22 anos, também é acusada de envolvimento no crime. As informações são do jornal Extra.

 Lutador é acusado de espancar morador de rua até a morte no RJ
 Lutador é acusado de espancar morador de rua até a morte no RJ - Reprodução/Instagram

O lutador e a filha foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. Ambos foram denunciados pelo Ministério Público estadual e viraram réus em processo na 1ª Vara Criminal de Petrópolis.

Após ter a prisão preventiva decretada, João Antonio fugiu. Já Jeniffer terá que cumprir medidas cautelares, como a proibição de ter contato com testemunhas do processo.

Entenda o caso

De acordo com as investigações Alexsander Costa de Oliveira estava drogado e alcoolizado e foi agredido até a morte após ter ameaçado Jeniffer e uma amiga.

Ainda segundo a denúncia, após serem ameaçadas pelo morador de rua, as amigas entraram em um ônibus e seguiram viagem até que Jeniffer viu seu pai andando pela rua e pediu que o condutor parasse o veículo. A filha contou ao lutador sobre a ameaça e ambos foram até o local onde a vítima estava dormindo.

Nas imagens da câmera de segurança, é possível ver João Antonio agredindo Alexsander por cerca de um minuto. Os golpes foram concentrados na cabeça da vítima, que morreu de traumatismo craniano.

Conforme a Polícia Civil, Jeniffer foi a responsável por apontar o morador em situação de rua para o pai, assim como o instigou a agredir a vítima. Além disso, ela é acusada de ter dado cobertura ao lutador enquanto as agressões ocorriam, monitorando o local do crime.