Mais de 45 mil pessoas querem barrar projeto que torna vaquejada patrimônio cultural

Enquanto o Ministério Público Federal aciona o Supremo Tribunal Federal para que a vaquejada seja proibida, sob a alegação de que o tratamento cruel dispensado aos animais ofende a Constituição, a Assembleia Legislativa de Alagoas discute um projeto de lei que torna a vaquejada um patrimônio cultural do estado.

Por isso, a jovem Aline Ferreira, defensora dos animais que mora em Maceió, criou um abaixo-assinado na plataforma Change.org para pedir ao presidente do parlamento alagoano, Luiz Dantas, que arquive o PL, de autoria do deputado Dudu Holanda. Em menos de dois meses, ela já conseguiu mais de 45 mil assinaturas.

A prática cruel é condenada por diversas entidades de defesa dos animais

“Quem, como brasileiro, quer ser representado pela crueldade contra animais?”, pergunta Aline no texto do abaixo-assinado. Para ela, a prática da vaquejada é “um ato cruel que submete os bois ao medo e desespero através de encurralamento e agressões.

Durante a atividade, muitas vezes eles são derrubados no chão com tal força que acabam com fraturas nas patas, traumatismos, chegando até a serem sacrificados depois.” Em contraponto ao avanço das vaquejadas, ela ressalta o exemplo da cidade de Fortaleza, que já proibiu a prática por considerar que os animais são submetidos a maus tratos.

O projeto de lei tramitava sem resistências pelas votações da Assembleia, mas, com o abaixo-assinado de Aline, o PL está parado na Comissão de Constituição e Justiça. No entanto, como ele ainda não foi arquivado, ainda há risco de aprovação. Se você também é contra o PL, pode assinar em www.change.org/vaquejada.

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