Mil jovens são acusados de pedofilia por compartilharem vídeo

Caso aconteceu na Dinamarca

O material pornográfico foi compartilhado pelo app Messenger, do Facebook
Créditos: Getty Images
O material pornográfico foi compartilhado pelo app Messenger, do Facebook

Na Dinamarca, 1004 jovens estão na mira de investigações policiais por acusações de pedofilia e distribuição de pornografia infantil.

O caso aconteceu por que eles compartilharam em redes sociais, vídeos e fotos de dois adolescente de 15 anos fazendo sexo.

No país, compartilhar material íntimo de menores é um delito tipificado no artigo 235 do Código Penal e pode render até seis anos de prisão.

Entre os indiciados, há 800 garotos e 200 garotas – todos com idade entre 15 e 20 anos.

O material circulou pelo Messenger, do Facebook, que ao perceber o conteúdo das trocas de mensagens acionou a polícia dinamarquesa.

A entidade afirma que alguns jovens chegaram a enviar o material para centenas de pessoas.

Entre as possíveis penas, os jovens poderão pagar multas, serem proibidos de exercer qualquer atividade relacionada a crianças, serem impedidos de visitar alguns países ou, até mesmo, enfrentarem uma detenção de seis anos.

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Abuso infantil é crime. Saiba como denunciar caso de abuso infantil ou disque 100:

O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.

O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. (As informações são da UNICEF)

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