Ministério da Defesa contraria Bolsonaro e obriga militares a tomarem vacinas
Foram listadas ao menos 13 vacinas que precisam ser tomadas pelos fardados da ativa.
O Ministério da Defesa publicou nesta quarta-feira, 11, uma portaria no Diário Oficial da União na qual determina a obrigatoriedade dos os militares das Forças Armadas de tomaram vacinas.
A medida assinada pelo general Fernando Azevedo e Silva vai na contramão do presidente Jair Bolsonaro e vale para todos os imunizantes do calendário nacional de vacinação. Recentemente ele havia feito uma campanha contra a obrigatoriedade da imunização contra o novo coronavírus.
“O meu ministro da Saúde já disse claramente que não será obrigatória esta vacina [contra a covid-19] e ponto final”, disse no mês passado.
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O decreto também cria o Calendário de Vacinação Militar, com objetivo de controle, eliminação e erradicação das doenças imunopreveníveis e à padronização das normas de imunização para os militares das Forças Armadas.
“As vacinas e os períodos estabelecidos no Calendário de Vacinação Militar serão obrigatórios”, acrescenta o documento.
Ontem, em evento no Palácio do Planalto, Bolsonaro voltou a minimizar a pandemia ao afirmar ser necessário enfrentar o novo coronavírus de “peito aberto”. Para ele, o Brasil tem deve deixar de ser “um país de maricas”, numa referência pejorativa ao receio com pandemia, que já matou mais de 162 mil e infectou 5,7 milhões de pessoas.