Mulher humilha e ameaça funcionários de quiosque no RJ e é filmada

“Sou filha de juiz, de gente poderosa”, diz a mulher no vídeo que viralizou na internet

20/08/2020 19:10

Um vídeo em que uma mulher humilha e faz ameaça a funcionários de um quiosque no Rio de Janeiro (RJ) viralizou nas redes sociais, nesta quinta-feira, 20. O estabelecimento onde ocorreu o caso fica no Leblon, na Zona Sul da capital fluminense, e teria acontecido no último sábado, 15.

Mulher é filmada humilhando e ameaçando funcionários de quiosque no RJ
Mulher é filmada humilhando e ameaçando funcionários de quiosque no RJ - Reprodução/Twitter

Nas imagens é possível ver a mulher , que não ainda não teve a identidade descoberta, dizer: “vão se fu**”, “Vocês mexeram com a mulher errada”. Alterada, a mulher ameaça os funcionários do quiosque. “Eu sou filha de homem poderoso”, diz ela.

Em seguida, um outro homem que acompanha a mulher aparece para contê-la, mas ela avança contra um dos trabalhadores do quiosque, que afirma: “Segura ela. Segura ela”.

O homem carrega a mulher para um carro próximo, enquanto ela diz: “Sou filha de juiz, de gente poderosa”.

Na legenda do vídeo que viralizou na web, o internauta chama as pessoas a não tolerarem tais atitudes. “Mais um verme dessa elite branca podre, humilhando trabalhadores. Bora RT pra identificar essa babaca do baixo Leblon. Ela caga fedido como todo mundo. Otária #VoceSabeComQuemTaFalando?”, escreveu.

Até o final deste post, o vídeo já tinha mais de 3 mil curtidas e 1,9 mil compartilhamentos.

https://twitter.com/omatheussala/status/1296162521888567298?s=20

O gerente do quiosque, Rafael Oliveira Francisco, disse ao jornal Extra que esta não foi a primeira confusão com a mulher. Num outro estabelecimento da mesma rede, na Praia de Ipanema, uma semana antes, ela também se desentendeu com funcionários e foi agressiva.

“Ela passou pelo quiosque do Baixo Bebê com um grupo de amigos e reconheceu o Júlio. Foi aí que começaram as ofensas. Na hora que ela viu a gravação, ficou até mais calma. Antes ela foi extremamente homofóbica, elitista e racista com os funcionários”, contou Rafael.