Na gestão Bolsonaro, gastos com cartões corporativos aumentam 16%
Durante o governo de transição, o atual Presidente da República havia prometido o fim dos cartões corporativos. Talkei?
Uma das promessas de Jair Bolsonaro (PSL) durante a transição de governo era o fim do uso dos cartões corporativos por parte do gabinete da Presidência da República. Ironicamente, os gastos com cartões corporativos na era Bolsonaro aumentaram 16% em comparação com os últimos quatro anos, já considerada a inflação no período. A nova gestão foi responsável por uma fatura de R$ 1,1 milhão.
As informações foram conseguidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, que precisou pressionar a Controladoria-Geral da União (CGU) para obter os dados.
A descrição da maioria dos gastos é sigilosa, sequer a data em que a despesa foi feita foi divulgada. O argumento utilizado para isso é que informar os gastos do presidente pode colocar em risco a segurança dele. Mas é sempre bom lembrar que esse dinheiro veio de você, contribuinte.
No caso da Secretaria de Administração, o R$ 1,1 milhão só é menor do que o gasto nos dois primeiros meses de 2014, quando a gestão Dilma Rousseff desembolsou R$ 1,4 milhão, em valores atualizados pela inflação.