No Amapá, Bolsonaro desfila em carreata é xingado pelo povo

Enquanto a comitiva passava, o presidente foi chamado de "seu merda" por moradores de Macapá, que ainda exigiram sua saída da Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desfilou em carreata, durante visita a Macapá, capital do Amapá e foi xingado pelo povo, neste sábado, 21. Enquanto a comitiva passava, o chefe do executivo nacional foi chamado de “seu merda” por moradores da cidade, que ainda exigiram sua saída da Presidência da República.

No Amapá, Bolsonaro desfila em carreata é xingado pelo povo
Créditos: Reprodução/Instagram
No Amapá, Bolsonaro desfila em carreata é xingado pelo povo

Dentre os xingamentos, o presidente ouviu também: “Fora Bolsonaro!”, “Miliciano”, “Filho da put*” e “Vai tomar no c*”

Bolsonaro esteve no Amapá para ligar os geradores termoelétricos contratados para restabelecer a eletricidade no estado. A expectativa do governo federal era que o ato determinasse o fim ou minimizasse o racionamento de energia, mas não foi o que aconteceu em Macapá. Em diversos bairros de todas as zonas ainda há muitos relatos da falta de energia elétrica.

Apagão no Amapá e calor extremo faz cadeirante dormir na rua

Há 20 dias, o Amapá sofre com o apagão que deixou 90% do estado sem energia elétrica. O Amapá já sofreu dois blecautes totais; um no dia 3 de novembro, que levou 4 dias para o fornecimento ser retomado parcialmente, e outro na terça-feira, 17, ajustado em cerca de 5 horas. Há investigações abertas em órgãos federais e estaduais para explicar as causas.

Durante sua carreata para exibir sua visita ao estado, Bolsonaro ficou para fora do carro em que estava e ainda contou com um segurança, que ficou atrás dele, com o pé na porta, protegendo suas costas.

No Brasil, conduzir pessoas nas partes externas de veículos é infração grave segundo o Código de Trânsito.

Veja o vídeo:

Essa não foi a primeira vez que a população se revolta com Bolsonaro enquanto ele desfila em carreata, recentemente o presidente também foi rechaçado no Rio de Janeiro. Confira no link abaixo.