Nova propaganda de Alckmin contra Bolsonaro foca nas mulheres

Nova etapa das Eleições 2018 na guerra pelo voto

Vídeos de Bolsonaro agredindo mulheres verbalmente são usados em propaganda de Alckmin
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Vídeos de Bolsonaro agredindo mulheres verbalmente são usados em propaganda de Alckmin

A guerra das Eleições 2018 está a todo vapor. Com Lula (PT) fora da disputa oficialmente, o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) partiu para o ataque de seu maior rival na atualidade, Jair Bolsonaro (PSL).

Após divulgar propaganda em que provoca o seu oponente com relação à liberação do porte de armas no Brasil, o tucano resolveu investir na imagem de Jair Bolsonaro com relação às mulheres.

Bolsonaro (PSL) vai pedir hoje ao TSE direito de resposta. Seu argumento: as gravações foram editadas e omitiram o contexto das discussões.

Em novo vídeo que já começa a circular nas redes sociais, e deve marcar presença na Propaganda Eleitoral obrigatória da televisão, o deputado federal aparece em duas situações diferentes, agredindo verbalmente a também deputada federal Maria do Rosário, e uma jornalista. Elas são chamadas de “idiota”, “ignorante” e “vagabunda”.

A campanha questiona se a telespectadora gostaria de ser tratada da mesma forma que o postulante ao maior cargo público do país trata as mulheres, e também indaga a todos, homens e mulheres, se eles ou elas gostariam de ver suas mães ou filhas tratadas dessa maneira.

A FAMÍLIA SE DEFENDEU

Em defesa do pai, Flavio Bolsonaro concedeu entrevista à coluna do Estadão, em que responde ao vídeo do tucano. Postulante ao Senado, Flavio declarou que “Bolsonaro está preocupado em mudar a legislação para proteger as mulheres dos criminosos, inclusive de estupradores menores de 18 anos”.

Enquanto isso, Carlos Bolsonaro criticou o vídeo nas redes sociais, alegando que ele “ignora os ataques vindo de ativistas”.

Já o próprio candidato, Jair Bolsonaro, questionou Alckmin pelo seguinte: “Você gostaria de que sua filha ficasse sem merenda escolar?”.

“NÃO É NA BALA QUE SE RESOLVE”

Nesta semana, o Alckmin começou os ataques contra Bolsonaro em uma propaganda em que questiona a liberação do porte armas no Brasil. “Não é na bala que se resolve” é o mote da peça publicitária, que repercutiu muito nas redes sociais.