Onda de ataques gera interrupção de serviços públicos no CE

Transporte público, distribuição de energia e coleta de lixo estão funcionado de forma parcial em algumas regiões

11/01/2019 16:33

Onda de violência no Ceará chega nesta sexta-feira,11, ao 10º dia consecutivo, comprometendo o funcionamento de serviços públicos. Há interrupção parcial de linhas de ônibus, energia elétrica e coleta de lixo em alguns bairros de Fortaleza, onde as facções têm atuado com maior frequência.

Segundo o G1, ao menos 190 ataques foram registrados no estado desde o dia 2 de janeiro. Os crimes são atribuídos a facções criminosas da região, como o Comando Vermelho (CV) e os Guardiões do Estado (GDE), em represália ao enrijecimento das regras no sistema prisional. Até o momento, 35 criminosos foram transferidos para presídios federais.

O portal de notícias fez um levantamento sobre funcionamento de alguns serviços públicos. Confira:

Homens da Força Nacional foram enviados para ajudar a conter onda de violência que atinge o Ceará.
Homens da Força Nacional foram enviados para ajudar a conter onda de violência que atinge o Ceará. - José Cruz/Agência Brasil

Lixo

A coleta foi reduzida principalmente nas áreas periféricas onde os ataques têm acontecido. A Guarda Municipal está escoltando caminhões para tentar conter o acumulo de resíduos nesses locais.

Energia

Criminosos danificaram postes e fiações interrompendo o fornecimento de energia em alguns bairros de Fortaleza, como Jardim União, Bom Jardim e a comunidade da Babilônia.

A distribuidora responsável pelo serviço, informou que a manutenção será feita aos poucos.  Nos locais com maior incidência de ataques, o restabelecimento deve ser mais demorado, pois necessita de escolta policial. Já os atendimentos à noite, serão priorizados em situação de emergência e em locais de alto risco para a população.

Transporte

A empresa responsável pelo transporte coletivo informou que a circulação atua “próximo da normalidade”. No entanto, algumas linhas tiveram o trajeto adaptado e  outras atuam de forma reduzida em locais mais vulneráveis a incêndios.