Onyx diz que governo Bolsonaro terá ‘Ministério da Cidadania’

O futuro ministro da Casa Civil afirmou que nova pasta reunirá as áreas de desenvolvimento social, direitos humanos e políticas de combate às drogas

O presidente eleito Jair Bolsonaro
Créditos: Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente eleito Jair Bolsonaro

Futuro chefe da Casa Civil, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou nesta quarta-feira, 14, que o “martelo está batido” para a criação do “Ministério da Cidadania” no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro que coordena a transição de governo disse que a nova pasta cuidará das áreas de desenvolvimento social, direitos humanos e políticas de combate às drogas. Atualmente, há o ministério do Desenvolvimento Social e o ministério dos Direitos Humanos.

Segundo Lorenzoni, parte do Ministério do Trabalho poderá ficar com a nova estrutura, mas o modelo ainda será analisado por Bolsonaro. “O Ministério do Trabalho ficará junto com a ‘produção’ [Indústria e Comércio] ou vai para um outro ministério chamado de Cidadania, que aí tem lá o Desenvolvimento Social, os Direitos Humanos”, explicou.

“Esse martelo está batido… Ele vai cuidar dos direitos humanos, do desenvolvimento social e vai trazer a Senad [Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas]… E ele vem para trabalhar com recuperação de drogados”, disse.

Durante as discussões sobre a estrutura do governo Bolsonaro, houve a possibilidade de fusão das pastas de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social sob o nome de “Ministério da Família”, que teria o senador Magno Malta (PR-ES) entre os cotados para ser ministro.

Em relação ao Ministério do Trabalho, Onyx declarou que o governo vai “procurar fazer com que a produção e o trabalho andem juntos”.

“O presidente tem dois desenhos de estruturas ministeriais. Esses dois desenhos estão sendo analisados. O ministério do trabalho tem dívidas as duas funções. Num deles, proposto mas ainda sem bater o martelo, tem a concessão das cartas sindicais para ir para o Ministério da Justiça. Por quê? Porque é um foco permanente de corrupção”, explicou.