Operação unicórnio: os próximos dias após a morte da rainha Elizabeth
Planejamento traçado há anos prevê o que acontecerá nos próximos 10 dias entre a morte da rainha e o seu funeral
O Palácio de Buckingham traçou há anos planos secretos que definiam os protocolos para quando ocorresse a morte da rainha Eizabeth II.Além da “Operação London Bridge”, que seria usada se a morte acontecesse na Inglaterra, também existe o protocolo “Operação Unicórnio”, em caso de morte fora de Londres.
Agora que a rainha morreu aos 96 anos na tarde de quinta-feira, 8, em seu castelo Balmoral em Aberdeenshire, na Escócia, muitos estão curiosos para conhecer o procedimento.
O plano, que foi sendo revelado ao longo dos anos, afirma que, ao ouvir a notícia, os negócios parlamentares seriam imediatamente suspensos para permitir que as autoridades se preparassem para o funeral de estado da rainha.
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As pessoas seriam encorajadas a se reunir em torno do Parlamento Escocês, do Palácio de Holyrood House e da Catedral de St Giles – todos na Royal Mile de Edimburgo.
Corpo trasladado
O plano indica ainda que é provável que seu caixão fique temporariamente no Palácio de Holyroodhouse e seja transportado para o Palácio de Holyrood em Edimburgo, que é a residência oficial da monarquia britânica na Escócia, dois dias após a sua morte.
Esse trajeto será feito em um trem especial, com membros das Forças Armadas e dos serviços de emergência alinhados em todas as plataformas no caminho.
Como o trem viajará bem abaixo da velocidade normal, a segurança será extremamente rígida com ar, terra e mar cobertos pelos militares.
Após a chegada a Edimburgo, o corpo da rainha inicialmente descansaria em estado no Palácio de Holyroodhouse, antes de seu caixão ser levado para a Catedral de St Giles. Na catedral, os principais líderes cívicos da Escócia e o público terão a oportunidade de prestar suas homenagens e assinar um livro de condolências.
O caixão provavelmente será levado de volta a Londres, onde será levado ao Palácio de Buckingham antes da grande procissão cerimonial na capital planejada para o “D+5” (dia D mais cinco dias) dos planos funerários de 10 dias.