Os oceanos poderão ter mais plástico do que peixe em 2050
Você viu aqui, na semana passada, nossa matéria sobre o uso excessivo das sacolas plásticas. Onde apontamos algumas alternativas para a substituição desse material. Já leu também sobre o documentário Mar Urbano, com o cineasta, fotógrafo e biólogo Ricardo Gomes, que gravou o fundo dos mares durante 15 anos, com a intenção de mostrar que ainda há muito a ser preservado. Viu na lista que divulgamos da ONU Foundation, o quão é fundamental a preservação dos oceanos.
Dados estimam que 95% de toda a vida marinha seja ainda desconhecida pelos seres humanos; que cerca de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo dependem do peixe como sua principal fonte de proteína, e até 3 bilhões de pessoas dependem de áreas marinhas e costeiras para a sua subsistência, incluindo a pesca, transporte, turismo e comércio, ficou claro mais uma vez que sustentabilidade deve ser feita por pessoas e para pessoas.
Depois de tudo isso, a notícia não é tão boa. Segundo os estudos da fundação da velejadora britânica Ellen MacArthur, em parceria com a consultora McKinsey, apresentados no Fórum Econômico Mundial de Davos – encontro que acontece anualmente com os principais líderes políticos e investidores para discutirem um panorama econômico e político mundial, caso nada mude, em 2050 teremos mais plástico que peixes nos oceanos.
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O fórum estima necessária “uma refundação total das embalagens e dos plásticos em geral” e a busca por alternativas ao petróleo como material de base para sua produção. Caso isso não ocorra, tal indústria irá consumirá 20% da produção petrolífera em 2050.
Continue lendo aqui para saber mais dados e como você pode colaborar para a preservação dos nossos mares.