Padre Robson e Afipe são investigados por desviar dinheiro de doações

Empresas de fachada eram usadas para desviar verbas e lavar de dinheiro, diz MP

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) verificou que padre Robson e a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) transferiram, em três anos, cerca de R$ 120 milhões para empresas e pessoas investigadas, supostamente laranjas.

Padre Robson e a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe)
Créditos: Reprodução/Instagram
Padre Robson e a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe)

Na última sexta-feira, 21, foi deflagrada a Operação Vendilhões, devido a esses diversos negócios atípicos da entidade, como a compra de uma fazenda avaliada em R$ 100 milhões.

Padre Robson criou, além da Afipe, outras duas associações que, juntas, movimentaram mais de R$ 2 bilhões. A suspeita é de que as empresas de fachadas desviavam recursos provenientes de doações e usadas para lavar dinheiro.

O sacerdote pediu afastamento das funções. Ele postou um vídeo nas redes sociais no qual nega as irregularidades.