Página faz campanha que expõe a realidade da homofobia

02/02/2017 12:01

Em 2016, o New York Times mostrou em uma reportagem como o Brasil é contraditório em relação a comunidade LGBT. Ao mesmo tempo que o governo brasileiro toma ações positivas à causa, o país lidera o ranking mundial de mortalidade de gays e transgêneros.

Por isso, a página “É Pra Falar de Gênero Sim” lançou uma campanha que expõe a realidade por trás de frases homofóbicas. No dia 28 de janeiro, foram compartilhadas fotos de homens assassinados, os crimes de homofobia que sofreram e falas de pessoas preconceituosas.

A ideia é alertar o público de como uma frase considerada “inofensiva” pode incitar a violência e matar alguém. “O seu preconceito alimenta a violência. Homofobia mata. Pense nisso.”, publicou a página.

Não restam dúvidas de como é necessário mudar a cultura homofóbica no Brasil. Para ontem. Veja:

“Prefiro um filho morto que um filho v*ado.”/ “Itaberli Lozano, de 17 anos, espancado e morto a facadas pela própria mãe, teve o corpo encontrado incinerado no interior de São Paulo em 2017.”
“Prefiro um filho morto que um filho v*ado.”/ “Itaberli Lozano, de 17 anos, espancado e morto a facadas pela própria mãe, teve o corpo encontrado incinerado no interior de São Paulo em 2017.”
“Isso é falta de porrada quando era criança.” “Isso é falta de porrada quando era criança.”/ “Rafael Melo, 14 anos, morto a pauladas e pedradas no Espírito Santo em 2015.”
“Isso é falta de porrada quando era criança.” “Isso é falta de porrada quando era criança.”/ “Rafael Melo, 14 anos, morto a pauladas e pedradas no Espírito Santo em 2015.”
  • Se você for vítima ou presenciar algum ato homofóbico, denuncie. Afinal, homofobia é crime. Nesta publicação, você pode se informar sobre o que fazer nestes casos.