Pai do jovem que atirou em escolas indicou livro nazista nas redes
Adolescente matou três pessoas e feriu 13 em escolas em Aracruz
Tenente da Polícia Militar Fábio Castiglione, pai do jovem que atirou e matou três pessoas em escolas de Aracruz (ES), indicou a leitura de “Mein Kampf” (“Minha Luta”, em tradução livre), de Adolf Hitler, por meio de postagem no Instagram. O PM se identifica como psicanalista nas redes sociais.
O autor do ataque tem 16 anos e usou o carro e a arma do pai, uma pistola .40. Ele também carregava um um revólver calibre 38.
Nas imagens de câmeras de segurança, é possível ver que ele usava um brasão vermelho em um dos braços que, posteriormente, foi confirmado pelo governador Renato Casagrande se tratar de um símbolo nazista.
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Crime em duas escolas
Três pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas em dois ataques a tiros a duas escolas na manhã da última sexta-feira, 25, em Aracruz (ES). Os ataques ocorreram na escola estadual Primo Bitti e um colégio particular, em Praia de Coqueiral, a 22 km do centro da cidade.
Segundo a Polícia Militar, as vítimas são duas professoras de uma escola estadual e um aluno do 6º ano fundamental de uma unidade particular de ensino. A polícia prendeu um suspeito. Ele tem 16 anos e era aluno de uma das escolas atacadas.
Segundo a polícia, o menor havia usado um carro na ação e na fuga. O veículo –um um Renault Duster dourado– estava com a placa parcialmente encoberta, mas pelos números restantes foi possível identificar o endereço.
Testemunhas relataram a polícia que o rapaz usava roupas camufladas e estava de capuz no momento do ataque.
Nazismo no Brasil
Vale ressaltar que a apologia ao nazismo é considerada crime no Brasil e está enquadrada na Lei nº 7.716/89, chamada lei do racismo. As punições podem ser de multa à prisão.
Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos com a suástica também é crime no Brasil. A lei prevê pena dois a cinco anos de prisão, além de multa.