Para Temer, movimento que pede sua permanência é reconhecimento
Considerado o presidente mais impopular da história, Michel Temer acredita que #FicaTemer é reflexo do saldo positivo de sua gestão
Desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) conseguiu uma histórica proeza em sua longa carreira política: o maior índice de rejeição à frente da presidência.
Apesar disso, em entrevista ao programa Bastidores do Poder da Rádio Bandeirantes, na última quinta-feira, 8, o chefe de estado afirmou que a campanha #FicaTemer – criada durante a disputa presidencial em ironia à eleição de Jair Bolsonaro – reflete o reconhecimento da população brasileira a respeito de seu governo. “Ao longo desses dois anos e meio não houve um movimento, a não ser aquele que tentava derrubar o governo, dizendo ‘o Temer não pode ficar’”.
E embora a campanha tenha sido criada em tom humorístico, Temer avaliou o movimento positivamente. “É até uma coisa simpática e eu vi que se alastrou”. Disse ainda sentir orgulho do trabalho realizado em sua gestão, que, segundo ele, atingiu resultados não alcançados nos últimos 15 anos.
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Ao ser questionado sobre o futuro na política, o MDBista revelou ter desistido da reeleição para preservar sua reputação. E disse que se sente satisfeito com o que já fez na carreira pública. “Pensei em me candidatar, mas analisei e concluí que seria um bombardeio irracional e eu não podia colocar em risco a minha reputação. Resolvi desistir.