Parque Augusta é reaberto por movimento popular com ações artísticas e culturais
Há 40 anos o Parque Augusta, última área verde remanescente no centro de São Paulo, segue ameaçado pelos interesses de incorporadoras que ameaçam construir um ambicioso projeto imobiliário na região.
Embora a criação do parque tenha sido assinada há mais de um ano pelo prefeito Fernando Haddad, o cenário atual ainda é de disputa pelos 24 mil metros no coração da capital paulista.
Desde o último fim de semana, o parque foi ocupado moradores, ativistas e defensores pela permanência do parque. A ação tem como objetivo garantir a vida e permanência do parque em meio ao caos urbano do centro da maior cidade da América do Sul.
Para garantir o direito à ocupação, o movimento Parque Augusta tem a seu favor um termo de compromisso assinado em 1986 que garante a obrigatoriedade do acesso público à área na escritura do terreno.
Entretanto, os portões permaneceram fechados desde dezembro de 2013, quando a região foi vendida a duas incorporadoras “Existe um termo que garante o acesso público à área há mais de 20 anos. Existe uma ação que pede a reabertura dos portões desde agosto de 2014 e ainda não foi julgada”.
Enquanto isso, o Parque Augusta segue ocupado por manifestações artísticas, reivindicação social e outras ações que buscam um final feliz para essa história. Quer ajudar e não sabe como? Entre em contato com os organizadores do movimento pelo site oficial do grupo.