Patinetes elétricas viram febre nas ciclovias de São Paulo
Fizemos um teste indo da zona sul à zona oeste para compartilhar essa experiência com você
Circular por São Paulo ficou mais fácil, rápido e o melhor de tudo: sustentável. Depois da febre do aluguel de bikes, as patinetes elétricas tomam conta das ciclovias e ciclofaixas da capital paulista. A alternativa é apresentada como uma solução eficiente, divertida e ecológica para se deslocar sem precisar encarrar o trânsito caótico de veículos. Estresse e congestionamento para quê, não é mesmo?
Até o momento, apenas duas empresas oferecem o serviço de aluguel em São Paulo. A já conhecida Yellow, das bicicletas amarelinhas, e a mais recente Grin Scooters, apelidada de verdinha. Para usar, não tem complicação. Basta acessar o aplicativo para encontrar no mapa a opção mais próxima de você, escanear o QR code e sair patinando por aí!
Vale a pena?
Para pequenos percursos sim. O custo para desbloquear uma patinete é de R$3 mais R$0,50 por minuto utilizado. Então, se o seu destino for distante, talvez a conta fique um pouco cara. Além disso, elas alcançam a velocidade máxima de 20km por hora.
A redação da Catraca Livre fez o teste com a marca Grin, saindo da zona sul com destino na zona oeste. Percorremos uma das ciclovias mais movimentadas da cidade, a da Av. Faria Lima, em horário de pico. Muitas bikes e patinetes se acumulavam pelo trajeto, mas o tráfego era continuo.
O tempo total da corrida foi de 38 minutos e o valor, R$12,50. Vale dizer que como era a nossa primeira vez com a empresa, ganhamos um crédito de 10 minutos grátis.
Pode andar na rua?
Não pode. De acordo com a legislação, elas só podem se utilizadas nas ciclovias e ciclofaixas da cidade e não é necessário ter carteira de motorista.