Peça do SBT sobre ditadura foi ordem de Silvio Santos, diz site
A emissora exibiu vinheta com frases como "Brasil, ame-o ou deixe-o"
O SBT se tornou o centro de uma polêmica nas redes sociais nesta terça-feira, 6, após a emissora exibir em seus comerciais uma vinheta que arremete à ditadura militar, ao relembrar a frase “Brasil, ame-o ou deixe-o”. A decisão partiu diretamente do dono do canal, Silvio Santos.
De acordo com informações do site “Notícias da TV”, uma fonte com “um cargo alto na emissora relatou que a vinheta foi uma ordem do próprio Silvio Santos” e é uma espécie de aceno do empresário ao presidente eleito, Jair Bolsonaro que, inclusive, é simpático à ditadura, tendo como um de seus ídolos Brilhante Ustra.
Ainda segundo o site, a vinheta já foi retirada do ar e a emissora reconhece que a exibição foi um “equívoco”.
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“A vinheta com o bordão ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’, foi retirada do ar. A emissora cometeu um equívoco de não se atentar que este bordão foi forte na época do regime militar. A ideia das vinhetas são para dar mensagem de união, esperança e otimismo aos telespectadores brasileiros e aos que não são, porém vivem no país”, disse a assessoria do SBT em nota.
O slogan relembrado pelo canal de Silvio Santos arremete ao período da ditadura militar que ficou conhecido como “Anos de Chumbo”, quando Emílio Garrastazu Médici esteve no poder, entre os anos 1969 e 1974. Só nesse período foram contabilizadas 98 mortes por motivações políticas, de acordo com dados da Comissão Nacional da Verdade (CNV).
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