Pedreiro é acusado de matar mulher e concretar o corpo em SP
Após matar a vítima, o suspeito teria concretado o corpo da mesma em uma fossa
A Polícia de Jaú, município a 296 km de São Paulo, prendeu um pedreiro de 42 anos, que está sendo acusado pelo assassinato de uma mulher e em seguida concretar o corpo da vítima em uma fossa.
De acordo com informações da Record TV, o suspeito e a mulher, identificada como Janete Cardoso, de 53 anos, mantinham um relacionamento há seis meses e o ciúme dela teria deixado o homem irritado.
Segundo os investigadores, o acusado teria matado a então parceira com uma corda e depois jogado o corpo em uma fossa. Horas depois de ter cometido o crime, ele voltou, durante a madrugada, para concretar o lugar onde ele escondeu a mulher já morta.
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Após cometer o assassinato, o pedreiro continuou trabalhando e frequentando os mesmos lugares de sempre. Dias depois, os policiais receberam uma denúncia anônima, que os levaram até onde o corpo da vítima estava enterrado. O homem foi preso apontado como principal suspeito pelo crime.
Para remover o corpo da fossa, a polícia precisou da ajuda do Corpo dos Bombeiros. A filha da vítima foi chamada ao local para realizar o reconhecimento da mãe.
Ainda segundo as autoridades, em seu depoimento, o acusado disse que estava se sentindo “incomodado” com o ciúme de Janete e que ele mantinha relações com outras mulheres enquanto estava com ela.
Uma das pessoas com quem o pedreiro disse ter se relacionado é Dany Martins, de 25 anos, que desapareceu dois dias depois de Janete e ainda não foi encontrada. Para os investigadores, as chances de o assassinato e o desaparecimento de Dany estarem ligados são grandes.
O acusado continua preso e responderá por feminicídio e ocultação de cadáver.
FEMINÍCIDIO
Feminicídio é o homicídio de mulheres como crime hediondo quando envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher e violência doméstica e familiar. A lei define feminicídio como “o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino”, e a pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos.
Atualmente, só no Brasil, o número de mulheres que morrem ou são violentadas nesta situação é alarmante e demanda conscientização sobre os direitos e liberdades de cada um. No período de 1 ano, entre março de 2016 e 2017, o país registrou 8 casos do crime por dia.