Pesquisadores da UFBA enfrentam ministro: ‘Balbúrdia continua’

Em resposta ao ministro da Educação, acadêmicos da Universidade Federal da Bahia dizem que a "balbúrdia vai continuar"

Neste sábado, 4, o Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades da UFBA (Universidade Federal da Bahia) garantiu que “a balbúrdia vai continuar”, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo. A afirmação é uma resposta direta ao ministro da educação.

No dia 30 de abril, Abraham Weintraub afirmou, em entrevista ao “Estadão”, que cortaria 30% da verba das universidades federais por “balbúrdia”. Três delas – Universidade de Brasília, Federal Fluminense e Federal da Bahia – foram as primeiras mencionadas pelo ministro.

Acadêmicos da UFBA dizem que a “balbúrdia vai continuar”
Créditos: UFBA
Acadêmicos da UFBA dizem que a “balbúrdia vai continuar”

Após a repercussão negativa, um dia depois, Weintraub recuou da decisão de punir com bloqueio de verbas as universidades.

“Somos um dos grupos pioneiros em pesquisas no campo das culturas e sexualidades, fomos inclusive responsáveis por trazer a filósofa americana Judith Butler pela primeira vez ao Brasil em 2015”, contou Marcelo de Troi, assessor do núcleo, à colunista da “Folha”.

Mais de 40 mestres, doutores e ativistas fazem parte do grupo. Ainda neste mês será realizado 3º Encontro do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades, dando continuidade à “balbúrdia”.