Petições pedem providências do WhatsApp para combater fake news
Há sete abaixo-assinados na Change.org relacionados a fake news, com quase 13 mil assinaturas
A divulgação de notícias falsas nas redes sociais tem sido motivo de muita polêmica neste ano de eleições. Enquanto diversos veículos de comunicação se esforçam por esclarecer se as informações seriam verdadeiras ou falsas, as fake news sobre políticos continuam se espalhando, sem nenhum controle, em grupos de WhatsApp e no Facebook.
Pensando nesse problema foi que a empresária Maristela Mafei criou um abaixo-assinado na Change.org pedindo que o Facebook e o WhatsApp se retratem e tomem providências contra o que ela chama de ameaça à democracia. A petição já conseguiu o apoio de 6.000 pessoas e continua crescendo.
“O disparo em grande escala desses conteúdos e a omissão das plataformas influenciou pessoas com menos acesso à informação e provocou uma disputa desigual, ferindo um princípio básico da democracia”, diz Maristela.
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Saiba mais em: www.change.org/FakeNewsNao
Desde o início de setembro, foram criados sete abaixo-assinados na Change.org relacionados a fake news. Juntos, eles somam quase 13 mil assinaturas (incluindo o abaixo-assinado de Maristela).
A criadora da campanha cita um artigo do The New York Times que mostra como o WhatsApp poderia implementar mudanças temporárias na plataforma para tentar frear as notícias falsas. Entre as medidas, o artigo destaca restringir os encaminhamentos, as transmissões e o tamanho de novos grupos.
A empresária, que é uma das maiores especialistas em reputação de imagem do Brasil, defende ainda que o Facebook deveria checar os conteúdos dos anúncios antes de publicá-los, como fazem os veículos de comunicação.
“Que ainda que não exista legislação que os obrigue a fazer isso é uma imoralidade e uma anomalia. O WhatsApp e o Facebook não podem continuar se escondendo atrás da política de privacidade”, diz ela.
Maristela acredita que as petições são uma forma “prática, eficiente e uma esperança para nós que queremos o melhor para o país e queríamos ser ouvidos”.