PF obriga cinegrafista a apagar imagens de Jair Bolsonaro
Profissional da TV Globo acompanhava o presidente eleito Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia
Um cinegrafista da Globo foi obrigado a apagar de sua câmera as imagens que fez de Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente da república, após a abordagem de um agente da Polícia Federal, na última sexta-feira, 2.
O profissional estava acompanhando a visita do político ao Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia (Cadim), área da União administrada pela Marinha, no Rio de Janeiro (RJ), e embarcou junto com ele e seus aliados no cais do Clube Náutico de Itacuruçá.
De acordo com o jornal “Valor Econômico”, o cinegrafista, depois de deletar a gravação, foi obrigado a voltar imediatamente para o local onde embarcou. O policial federal coletou dados e tirou foto do cinegrafista.
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Ainda segundo a publicação, a imprensa foi expulsa do Iate Clube, onde Bolsonaro embarcou, pelo diretor social da instituição, que se identificou apenas como Valdir. Os veículos de comunicação que teriam sido vetados foram: “Valor Econômico”, “O Globo”, “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S.Paulo”, Rádio CBN e agência “Bloomberg”.
Após a polêmica, Carlos Bolsonaro, filho de Jair e vereador no Rio de Janeiro, postou no Instagram um vídeo com trecho da entrevista concedida pelo pai e negou que a imprensa tenha sido barrada no evento.
“Tem gente que tem o único intuito de denegrir e virarão pó pelo próprio descrédito que criam. Veja a simples resposta que foi ignorada para propositalmente induzir que o Presidente eleito teria vetado parte da imprensa e seria contra a liberdade dos meios de comunicação: Link da completa coletiva de imprensa no canal do youtube ou em nossa BIO”.