Polícia Civil perdeu imagens dos assassinos de Marielle e Anderson
Procurado pelo UOL, o órgão apenas informou que as investigações do crime estão sob sigilo
Reportagem de Flávio Costa e Marina Lang, publicada no portal UOL neste domingo, 13, revelou que evidências importantes para as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes não existem mais.
Segundo a reportagem, a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro perdeu “imagens relevantes” que poderiam confirmar quem são os assassinos da vereadora, morta em 14 de março de 2018 na cidade do Rio de Janeiro.
Fontes ligadas ao inquérito confirmaram ao UOL que imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento no bairro da Tijuca, as quais policiais tiveram acesso, foram perdidas minutos após o crime. Tais evidências ajudariam a identificar quem eram as pessoas dentro do veículo Cobalt prata, que executaram o crime.
- Idosa mantida em cárcere morre ao saber da morte do filho
- ‘Jurado’ do ‘tribunal do crime’ do PCC é decapitado por aliados da facção
- Caso Flordelis: Pelo pubiano ajudou a revelar assassino de Anderson do Carmo
- Polícia interrompe encontro nazista e prende 8 pessoas em SC
Ainda de acordo com o texto, os policiais foram ao local logo após a execução, salvaram as imagens em um pendrive e retornaram 15 dias depois afirmando que tinham perdido o material. No entanto, não foi possível recuperá-las.
Em denúncia aceita pela Justiça, o Ministério Público aponta o policial militar reformado, Ronnie Lessa, e o ex-PM, Élcio Vieira de Queiroz, como os ocupantes do carro e autores do crime. Ambos negam a acusação.
Procurada pelo portal, a Polícia Civil do estado apenas informou que as investigações estão sob sigilo.