Polícia investiga briga de Carlos Bolsonaro com assessor de Marielle
Segundo a Veja, após bate-boca, filho de Bolsonaro passou a evitar a vereadora e integrantes de sua equipe
A reportagem da revista Veja desta semana revela detalhes de uma nova linha de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro para tentar esclarecer o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018.
O foco agora é sobre uma briga de um assessor de Marielle com o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente.
De acordo com a reportagem, o desentendimento ocorreu em maio de 2017 no corredor da Câmara de Vereadores carioca.
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Um assessor de Marielle andava pelo corredor mostrando o prédio a dois amigos quando, em frente ao gabinete 905, de Carlos, comentou que ali ficava o filho de um deputado “ultraconservador” que beirava o “fascismo”.
O filho de Bolsonaro ouviu tudo e, aos berros, começou a discutir, até que Marielle apareceu, colocando panos quentes, segundo relato da Veja.
Desde então, Carlos Bolsonaro passou a evitar até entrar no elevador se Marielle ou assessores dela estivessem presentes.
A Veja revela ainda que quatro ex-funcionários de Carlos foram ouvidos até agora. Mas mesmo adversários políticos não acreditam que essa hipótese tenha alguma relação com o crime.