Policiais Militares invadem hospital para pegar bala que matou Ágatha
A informação foi relatada por integrantes da equipe de médicos e de enfermeiros de plantão para policiais civis
Policiais Militares, na madrugada de sábado, 21 de setembro, logo após a morte da menina Ágatha Vitória Félix, de 8 anos, invadiram o hospital Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, onde ela ficou internada para pegar a bala que a matou, segundo revelou a Revista Veja, nesta quinta-feira, 3.
De acordo com reportagem da revista Veja, a informação foi relatada por integrantes da equipe de médicos e de enfermeiros de plantão a policiais civis. Eles se recusaram a entregar a bala, que posteriormente, seria encaminhada para a Polícia Civil, responsável pelas investigações.
Fábio Assunção marca presença no velório da menina Ágatha
- PMs ‘confundem’ madeira com fuzil e matam catador no Rio
- Jovem vê a mãe ser assassinada e se finge de morta para salvar a própria vida
- Homem é baleado no rosto após discutir com candidato a deputado
- Mulher e filhos que ficaram 17 anos em cárcere passavam dias sem comer
A perícia realizada na bala concluiu que não será possível compará-la com as armas dos PMs que estavam na favela porque foi encontrado apenas um fragmento deformado do projétil.
Morte da pequena Ágatha é recebida com silêncio por Bolsonaro e Witzel
A Delegacia de Homicídios, agora, procura convencer os integrantes da equipe médica de prestar depoimento sobre a invasão, mas os profissionais temem represálias. Segundo a revista, os investigadores não conseguiram imagens da ida dos policiais ao hospital.
Fátima divide opiniões ao entrevistar os pais de Ágatha no ‘Encontro’
Essa informação reforça o depoimento da família de Ágatha, e testemunhas dos disparos, como o motorista da Kombi onde a menina foi atingida, de que a bala veio de um fuzil de um PM e que não havia confronto entre policiais e bandidos no momento.
A versão dos policiais militares envolvidos no caso é de que revidaram a disparos.