Por religião, Fernando Holiday diz não exercer homossexualidade

Conhecido por suas polêmicas declarações, o vereador explicou como a religião influencia seus relacionamentos nos dias atuais

Em recente entrevista à revista Época, um dos mais representantes da nova política brasileira, o vereador paulistano e líder do MBL Fernando Holiday (DEM-SP) falou sobre temas como eleições, conservadorismo e sua orientação sexual – que, segundo ele, não a exerce em respeito aos mandamentos da Bíblia.

Conhecido por suas polêmicas declarações, o jovem vereador explicou como a religião influencia seus relacionamentos nos dias atuais. “O fato de eu namorar outro homem é um pecado. O fato de eu ter um desejo constante por outra pessoa do mesmo sexo, mas não fazer isso, não é um pecado. É a única saída em estar na igreja católica e ser homossexual”, afirmou.

O coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), Fernando Holiday, protocola no Senado pedido de impeachment do presidente do STF, Ricardo Lewandowisk (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A pouco mais de três meses para as eleições presidenciais, Holiday defendeu o conservadorismo, em meio a uma tendência que ganha cada vez mais força no atual cenário político nacional.

Apesar disso, não poupou críticas àquele que desponta como o maior representante do pensamento de direita no país, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). “É preciso debater mais o que é conservadorismo no Brasil – e aí vem um saldo muito negativo do senhor Jair Messias Bolsonaro. O extremismo que ele representa e a forma como ele expõe suas ideias trazem uma impressão muito ruim do que seria o conservadorismo”.

Para as eleições de outubro, Holiday aposta em outro nome que está ganhando as atenções do eleitorado conservador: Flávio Rocha, dona da Riachuelo, notório apoiador dos deputados da bancada da Bíblia e da bala, pré-candidato à presidência pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB). Confira a reportagem na íntegra no site da revista Época. 

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