Prefeitura confirma auxílio-moradia para 81 famílias cadastradas
As famílias vítimas do desabamento, que já constavam no cadastro da Prefeitura, podem procurar as equipes de Habitação diretamente no baixo do Viaduto Pedroso para recebimento do auxílio
A Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado vão começar, a partir das 13h desta quinta-feira, dia 3, o atendimento habitacional provisório das famílias vítimas do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro da cidade.
A Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado iniciaram na última quinta-feira (3) o atendimento habitacional e atenderam 97 famílias vítimas do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida e 81 que tiveram seus imóveis interditados. Essas famílias deverão assinar os termos de adesão ao auxílio-moradia emitidos para recebimento do benefício e saque a partir desta semana.
Por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), o governo irá disponibilizar auxílio de R$ 1.200 no primeiro mês e de R$ 400 a partir do segundo, pago por um período de 12 meses.
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As famílias vítimas do desabamento que já constavam no cadastro da Prefeitura podem procurar as equipes de Habitação nesta segunda-feira (7) diretamente no baixo do Viaduto Pedroso para recebimento do auxílio.
Ocupações
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, dia 2, a criação de uma força-tarefa que avaliará o nível de criticidade de ao menos 70 ocupações, em edifícios, existentes na cidade.
A ação, que será apresentada na próxima segunda-feira, 7, contará com a participação de ao menos oito secretarias da gestão Bruno Covas (PSDB) – entre elas, habitação, direitos humanos, assistência social, urbanismo, Serviços e Obras – e terá coordenação da defesa civil, além da participação das prefeituras regionais referentes às ocupações.
O projeto de vistoria, previsto para 45 dias de duração, envolverá também a participação de especialistas de universidades e movimentos de moradia que ajudarão a avaliar as condições dos prédios ocupados.
Confiante com o apoio dos sem-teto, o prefeito ressaltou que anseia pela cooperação das cerca de 5.500 famílias que ocupam os edifícios. “Justamente por isso queremos a participação dos movimentos de moradia, para ajudar a elaborar esses critérios, e também ajudar a prefeitura a entrar nesses espaços para fazer o levantamento”.
Covas não descartou o uso da força policial em casos de ocupações que ofereçam risco aos moradores. “Podemos solicitar o auxílio judicial, havendo qualquer iminência de risco. As equipes que estão fazendo as vistorias são técnicos da prefeitura. Eles tem todo o poder de fazer qualquer ação, caso verifiquem uma iminência de risco.”
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