Professor entra armado na Secretaria de Educação do DF

O homem estava com uma 'besta', mesma arma usada no ataque em Suzano

O homem foi preso e encaminhado à 5º Delegacia de Polícia do DF
Créditos: Reprodução/Polícia Militar
O homem foi preso e encaminhado à 5º Delegacia de Polícia do DF

Um professor de 53 anos entrou no prédio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (DF) nesta sexta-feira, 15, com uma faca, dardos e uma besta, mesmo tipo de arma usada pelos jovens envolvidos no atentado na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP). As informações são da Agência Brasil.

O homem foi preso e encaminhado à 5º Delegacia de Polícia do DF. De acordo com a Polícia Militar, não houve feridos. Segundo a PM, ele chegou à secretaria dizendo que queria uma conversa com o Secretário de Educação, Rafael Parente. A segurança chamou a Polícia Militar, porque o professor estava muito alterado.

Policiais chegaram ao local e o abordaram. Em nota, a PM diz que o homem ofereceu resistência, mas os policiais conseguiram imobilizá-lo. Dentro da mochila dele foram encontrados uma faca Imbel, uma besta e três dardos. “O homem alegou que queria encontrar o secretário, que queria mostrar esse armamentos, depois iria cometer suicídio”, informa o comunicado.

A Secretaria de Estado de Educação do DF informou que o professor subiu até a assessoria do gabinete, no 12ª andar. “Funcionários perceberam o cabo da besta para fora da mochila que ele carregava e acionaram a PM. Dois policiais chegaram rapidamente e o renderam”, diz também em nota. O homem não chegou a utilizar as armas.

Pelo Twitter, Parente disse que o governador em exercício, Paco Britto, determinou o afastamento imediato do professor e abertura de processo administrativo disciplinar (PAD) contra ele. Nem a Secretaria de Educação nem a PM confirmaram, até o momento, a identidade do homem.

Também na rede social, o secretário de Educação diz que registrou alguns casos de ameaças de alunos. “A Secretaria de Segurança e toda a inteligência do GDF [governo do Distrito Federal] já estão em ação, dentro de algumas escolas e à paisana.”