Promotor recebe petição que pede justiça a cão morto no Carrefour
Abaixo-assinado já contabiliza quase dois milhões de assinaturas continua crescendo
Na última quarta-feira, 12, o Ministério Público de São Paulo recebeu as quase 2 milhões de assinaturas de um abaixo-assinado criado na Change.org pedindo justiça à cachorrinha assassinada em uma unidade do Carrefour de Osasco.
Os defensores da causa animal, a aposentada Vera Lucia Costa, criadora do abaixo-assinado, e o advogado Rodrigo Chizzolini, foram recebidos pelo promotor responsável pelo caso, Gustavo Albano. “Não imaginava que ia chegar tão longe, nem imaginava que ia chegar a 2 milhões”, contou Vera à equipe da Change.org sobre a repercussão de sua petição. “Espero que essa mobilização toda nas redes sociais faça com que a sociedade tenha mais consciência em relação à defesa dos animais e que isso reflita em legislações mais severas”, complementou Rodrigo.
Em menos de uma semana o abaixo-assinado já contabiliza quase dois milhões de assinaturas de todo o Brasil e continua crescendo. Leia mais em: www.change.org/CachorroDoCarrefour
Apelidada carinhosamente de Manchinha, a cachorrinha foi envenenada e espancada por um segurança do hipermercado, que, segundo nota oficial do Carrefour, já foi afastado. Mas os ativistas pedem mais. “Queremos que os mandantes desse ato cruel venham a pagar e responder por isso”, disse Vera.
Ao receber os ativistas, o promotor Gustavo Albano explicou que já está marcada uma reunião com o Carrefour para o dia 15 de janeiro, na qual as partes irão tentar fazer um acordo sobre o caso, pretendendo conseguir uma indenização a ser paga pelo hipermercado e revertida ao Centro de Controle de Zoonoses em Osasco e em outras ações voltadas para a causa animal. “O Ministério Público agradece o comprometimento de todos. Essas assinaturas irão embasar o inquérito civil e serão anexadas para fundamentar o dano moral coletivo e resolver o caso rapidamente”, declarou o promotor.
Em nota oficial, a Polícia Civil do Estado de São Paulo declarou ter instaurado um inquérito policial a fim de esclarecer o ocorrido, o que foi reforçado também em nota oficial da Prefeitura de Osasco. “Somente o inquérito poderá indicar as causas da morte e a quem cabe a responsabilidade”, declarou a prefeitura.