Promotora que investiga assassinato de Marielle no Rio é bolsonarista
Carmem além de ter feito campanha para Bolsonaro, tirou foto ao lado de Rodrigo Amorim (PSL-RJ), deputado que quebrou a placa em homenagem a vereadora
Uma das procuradoras responsáveis pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), Carmem Eliza Bastos de Carvalho, além de ter feito campanha para Bolsonaro, publicou foto nas redes sociais junto com o deputado Rodrigo Amorim (PSL-RJ), que integrou o grupo de opositores que quebrou a placa em homenagem a Marielle, colocada numa praça no Rio.
Publicações da promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho que evidenciam sua postura pró-Bolsonaro foram compartilhadas pelo jornalista do Intercept Brasil, Leandro Demori, nesta quinta-feira, 31. Num dos posts da promotora, em seu Instagram, que é uma conta fechada, ela fala da sua alegria quando Bolsonaro assumiu a presidência.
O tema veio a tona, porque na edição de terça-feira, 29, do Jornal Nacional, na TV Globo, o porteiro do condomínio onde Bolsonaro tem casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, afirmou à polícia que partiu da casa do presidente a autorização para entrada de um dos suspeitos do crime, o ex-policial militar Élcio de Queiroz. O Ministério Público (MP) revelou ontem que a autorização foi dada por Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, suspeito de ter feito os disparos que tiraram a vida de Marielle e do motorista Anderson Gomes. E que portanto o porteiro teria mentido. O MP não chega a conclusão se o porteiro mentiu propositalmente ou se confundiu.
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E foi na coletiva de imprensa realizada pelo Ministério Público que a promotora Carmen Eliza Bastos apareceu pela primeira vez. Ela participou da reunião em conjunto com as promotoras Simone Sibilio, coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e Letícia Petriz.
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