Qual a forma certa de segurar um gato?

Em entrevista coletiva de Vini Jr. no Catar, um assessor da CBF deu exemplo de como não fazer

08/12/2022 10:08 / Atualizado em 09/12/2022 11:18

Uma cena vista nesta quarta-feira, 7, em uma coletiva de imprensa de Vini Jr., para a Copa do Mundo no Catar, fez a web se questionar: afinal, qual a maneira certa de segurar um gato?

Assessor da CBF deu mal exemplo de como se deve segurar um gato
Assessor da CBF deu mal exemplo de como se deve segurar um gato - reprodução/Twitter

Isso porque o assessor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Vinícius Rodrigues, decidiu retirar um bichano que estava na mesa em que o jogador Vini Jr. estava de maneira um tanto… errada!

Vinícius pegou pela pele do gato, na altura do pescoço e das costas, e, com as duas mãos, o arremessou para fora da mesa. O jogador, que não parecia se incomodar com o animal, dava risadas no momento.

A atitude despertou a fúria de muitos internautas e defensores dos animais, que apontaram erros na forma como o assessor segurou o gato.

Qual a forma certa de segurar um gato?

Por muito tempo, era espalhada a desinformação de que a forma mais eficaz de conter gatos era segurando o bichano pelo pescoço. Essa técnica ultrapassada era a mais defendida por profissionais da área, porque é similar à forma como os gatos fêmeas carregam seus filhotes.

Mas, atualmente, já é de conhecimento que o “scruffing” (termo utilizado para esse tipo de contenção) é muito prejudicial e não é indicado para os gatos. Veja alguns motivos:

  • Dor: A parte do pescoço do gato é uma região muito sensível, por ali passam nervos, vasos sanguíneos e músculos. A pressão e a força da mão humana podem gerar dor não apenas nessa região, mas também nos olhos e boca, causando desconforto e até comprometimento de algumas das estruturas citadas acima.
  • Medo e ansiedade: Pegar o gato pelo pescoço pode aumentar a sensação de medo e ansiedade, já que o bichano perde o controle da situação e naquele momento se sente muito vulnerável. O motivo dele ficar “quieto” durante essa forma de manejo é porque ele fica “congelado” de tanto medo. No futuro pode deixar o gato mais ansioso e agressivo.

A psiquiatra veterinária Larissa Rüncos explica o motivo pelo qual você NÃO DEVE segurar os gatos pelo pescoço ou pele. Veja: