Qual a forma certa de segurar um gato?
Em entrevista coletiva de Vini Jr. no Catar, um assessor da CBF deu exemplo de como não fazer
Uma cena vista nesta quarta-feira, 7, em uma coletiva de imprensa de Vini Jr., para a Copa do Mundo no Catar, fez a web se questionar: afinal, qual a maneira certa de segurar um gato?
Isso porque o assessor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Vinícius Rodrigues, decidiu retirar um bichano que estava na mesa em que o jogador Vini Jr. estava de maneira um tanto… errada!
Vinícius pegou pela pele do gato, na altura do pescoço e das costas, e, com as duas mãos, o arremessou para fora da mesa. O jogador, que não parecia se incomodar com o animal, dava risadas no momento.
- Estudo aponta relação do autismo com cordão umbilical
- Onde explorar a riquíssima gastronomia portuguesa em Lisboa?
- Mais do que tempero, alecrim é eficiente para memória e muito mais
- Autismo: saiba motivo que leva ao aumento expressivo de casos da doença
A atitude despertou a fúria de muitos internautas e defensores dos animais, que apontaram erros na forma como o assessor segurou o gato.
Qual a forma certa de segurar um gato?
Por muito tempo, era espalhada a desinformação de que a forma mais eficaz de conter gatos era segurando o bichano pelo pescoço. Essa técnica ultrapassada era a mais defendida por profissionais da área, porque é similar à forma como os gatos fêmeas carregam seus filhotes.
Mas, atualmente, já é de conhecimento que o “scruffing” (termo utilizado para esse tipo de contenção) é muito prejudicial e não é indicado para os gatos. Veja alguns motivos:
- Dor: A parte do pescoço do gato é uma região muito sensível, por ali passam nervos, vasos sanguíneos e músculos. A pressão e a força da mão humana podem gerar dor não apenas nessa região, mas também nos olhos e boca, causando desconforto e até comprometimento de algumas das estruturas citadas acima.
- Medo e ansiedade: Pegar o gato pelo pescoço pode aumentar a sensação de medo e ansiedade, já que o bichano perde o controle da situação e naquele momento se sente muito vulnerável. O motivo dele ficar “quieto” durante essa forma de manejo é porque ele fica “congelado” de tanto medo. No futuro pode deixar o gato mais ansioso e agressivo.
A psiquiatra veterinária Larissa Rüncos explica o motivo pelo qual você NÃO DEVE segurar os gatos pelo pescoço ou pele. Veja: