Rede de prostituição no Rio tinha traficantes e milicianos como clientes
Investigação começou após morte de suposto agenciador de garotas e garotos de programa
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando uma rede de prostituição interestadual que tem como clientes milicianos e traficantes. As informações são do jornal Extra.
As investigações começaram após a morte de Lucas Pinho Ramos, de 24 anos, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, no dia 3 de julho.

Lucas é apontado pela polícia como agenciador de garotas e garotos de programa e teria sido executado a mando do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, um dos bandidos mais procurados do Rio.
Lucas foi morto após contar para integrantes de uma facção criminosa que se relacionou sexualmente com Ecko. Segundo o inquérito ao qual o jornal Extra teve acesso, a história se espalhou e por isso o miliciano teria decretado a sua execução.
Em depoimento, as garotas de programa afirmaram que cada programa variava de acordo com a quantidade de homens com quem teriam que se relacionar a cada noite.
O valor variava de R$ 1 mil a R$ 2 mil. De acordo com as investigações, as jovens e os meninos de programa sempre ficavam hospedados em um apart-hotel na Barra da Tijuca.