Renan Calheiros desiste da presidência do Senado

Parlamentar alega que processo não é democrático

Senador Renan Calheiros anuncia desistência da sua candidatura e deixa o plenário
Créditos: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Senador Renan Calheiros anuncia desistência da sua candidatura e deixa o plenário

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) retirou sua candidatura à presidência do Senado durante a votação, alegando que o processo não era democrático.

“Estou saindo porque o voto foi declarado na forma do regimento como secreto. Eles abriram o voto. Na primeira votação, houve um equívoco, um voto a mais e, por conta disso, eles abriram o voto do PSDB para inibir quatro possibilidades de votos que tínhamos. Qual a lisura? E no final o filho do presidente fez questão de abrir o voto”, afirmou se referindo a Flábio Bolsonaro que revelou o voto em Davi Alcolumbre.

“Falam da candidatura de Davi contra Golias. E eu digo aqui que o Golias é o Davi. E eu retiro minha candidatura”, disse se a Alcolumbre, um dos favoritos na votação.

Quando Renan renunciou, a eleição estava sendo realizada pela segunda vez, pois foi encontrada uma cédula a mais na urna na primeira votação.

Mais cedo, três parlamentares já haviam desistido de concorrer em uma tentativa de enfraquecer Renan, que era um dos favoritos. Foram eles: Alvaro Dias (Pode-PR), Major Olímpio (PSL-SP) e Simone Tebet (MDB-MS).

Agora disputam o cargo: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Esperidião Amin (PP-SC) e José Reguffe (sem partido-DF).