Repórteres relatam homofobia em hotel na Bahia
"Reservamos um quarto de casal e nos deram um com duas camas de solteiro"
Casados desde 2018, Erick Rianelli e Pedro Figueiredo, repórteres da TV Globo, relataram, neste domingo, 8, um caso de homofobia no hotel Iberostar Praia do Forte. O casal contou o ocorrido por meio de suas redes sociais.
“A homofobia de cada no dia aconteceu também no @IBEROSTAR Praia do Forte. Reservamos um quarto de casal e nos deram um com duas camas de solteiro. Só aceitaram trocar nosso quarto depois que ameaçamos chamar a polícia”, escreveu Pedro Figueiredo.
“Você sai de férias pra e relaxar mas é de homofobia logo depois do check in. Foi no @IBEROSTAR Praia do Forte. Reservamos um quarto de casal e nos deram um com duas camas de solteiro. Só aceitaram trocar nosso quarto depois que ameaçamos chamar a polícia”, relatou Erick Rianelli minutos depois.
Homofobia é crime
Desde junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o crime de homofobia deve ser equiparado ao de racismo.
Em alguns casos, a discriminação pode ser discreta e sutil, como negar-se a prestar serviços. Não contratar ou barrar promoções no trabalho e dar tratamento desigual a LGBT são atos homofóbicos também.
Mas muitas vezes o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais, chegando a ameaças e tentativas de assassinato.
Qualquer que seja a forma de discriminação, é importante que a vítima denuncie o ocorrido. A orientação sexual ou a identidade de gênero não deve, em hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano.